Durante a Copa de 2006, conforme dados do site da Fifa, 60% dos espectadores que foram aos estádios utilizaram meios de transportes públicos, sendo que 15 milhões de pessoas andaram de trem no mês em que se prolongou o evento.Longe da realidade alemã, em Fortaleza, para que se chegue a um padrão aceitável em termos de mobilidade pública para receber o evento, há muito ainda o que se fazer. O desafio será acelerar obras que já estavam previstas, mesmo sem a vinda da Copa para cá, como o Metrofor e o Transfor. O primeiro tenciona concluir as obras e a operacionalização do metrô — com capacidade para transportar 674 mil passageiros/dia — na RMF em duas etapas: a Linha Sul, com orçamento previsto para R$ 518,1 milhões, ligando a Estação das Flores, em Maracanaú, até a Estação João Felipe, no Centro, com conclusão prevista para 2010; e a Linha Oeste, ligando Caucaia à João Felipe, até 2012. Quando estas duas linhas estiverem prontas, a intenção é que o Metrofor seja integrado às linhas de ônibus urbanas de Fortaleza, Maracanaú, Maranguape, Pacatuba e Caucaia. Além dessas duas linhas, há ainda a intenção do Estado de viabilizar a utilização do ramal Parangaba/Mucuripe, que atualmente só realiza transporte de cargas, para receber passageiros e incorporá-la ao novo sistema de transportes públicos da RMF. Só que em vez de metrô, seriam utilizados equipamentos do tipo Veículo Leve sobre Trilhos (VLTs). Outro programa fundamental é o Transfor, que prevê a criação de corredores de transportes públicos e obras de melhorias nas vias e áreas urbanas, com orçamento de US$ 142 milhões e está citado, no projeto entregue à Fifa, como trunfo fortalezense para receber a Copa do Mundo.
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