
Estrutura reunirá atacadistas que negociam vários tipos de produtos e agregará empresas de serviços (Foto: José Leomar)
Projeto do centro atacadista será entregue ao governador, para que se possa trabalhar na infraestrutura necessária ainda este ano, deverá começar a ser erguido um projeto antigo do setor atacadista do Estado, e que implicará em um forte incremento nos negócios dos empresários do ramo. Uma empresa investidora de São Paulo, mas de capital estrangeiro, já garantiu que irá colocar até R$ 120 milhões na construção do Centro Atacadista do Ceará. Incentivos fiscais Com o projeto já fechado e confirmado, os empreendedores buscam agora acertar incentivos fiscais de âmbito municipal, além de garantir a infraestrutura do local por parte do Estado. O provável município a abrigar o centro é Caucaia. O condomínio empresarial deverá ser instalado em uma área prevista de 60 hectares nas imediações das BRs 020 e 222. A previsão é de que já no ano que vem o centro seja inaugurado. De acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), Antonio Balhmann, o projeto do centro está sendo entregue em breve ao governador Cid Gomes, para que se possa trabalhar na infraestrutura necessária ao empreendimento: saneamento, acessos rodoviários, fornecimento de água e energia elétrica, entre outros.ConvênioO Centro Atacadista será concretizado por meio de um convênio entre a Associação Cearense dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Acad) e a empresa que entrará com os recursos financeiros para a obra. Entretanto, Balhmann informa que também poderão entrar empréstimos do Banco do Nordeste (BNB), mas isso ainda não está acertado. Segundo o presidente da Acad, Adailton Pinto Melo, a estrutura juntará atacadistas dos vários tipos de produtos, e trará ainda empresas de serviços agregadas, como empilhadeiras, empresas de frete de caminhão, agências bancárias, restaurantes, postos de gasolina, entre outros. O complexo também terá salas de auditório para serem utilizados pelas empresas por meio de agendamentos, ou para reunir clientes e ainda oferecer cursos e treinamento a varejistas. "Será um grande condomínio atacadista, onde várias empresas estarão juntas, criando uma sinergia no comércio. Será algo parecido com um shopping ou com a Ceasa", explica. Ele acrescenta que ainda há planos de construção de escolas nas imediações. Melo esclarece que serão alocadas no local as associadas da Acad, que somam hoje130 empresas. "Destas, 60 a 70, com certeza, estarão no centro", acredita. Segundo ele, existem 30 empresas que já enviaram, oficialmente, cartas de intenção para se localizarem no condomínio atacadista."Quem não estiver lá, não fará negócio, ou fará muito menos. Isso porque nós vamos investir forte no marketing do local", afirma Melo. Como o novo empreendimento tem grande potencial gerador de empregos e mobilizador da economia local, a Acad está buscando incentivos do município e do Estado. "Nós estaremos movimentando a economia do município. E, além do mais, o Estado já tem incentivos para empresas que vêm de fora, portanto, também deve incentivar as empresas daqui", diz. Esta é, segundo ele, a última etapa a ser fechada para que o centro comece a ser construído. "A expectativa que temos é de que, até o final de outubro, tenhamos todas as respostas e convênios assinados", espera o presidente da Acad.Os planos de construção de um grande centro atacadista, conta Melo, datam de 1994. A ideia foi retomada este ano, há cerca de quatro meses, e agora, acredita, irá concretizá-la.
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